Com prevalência de 10% e de difícil diagnóstico, a endometriose costuma ser frequente nos consultórios de ginecologistas. A investigação do distúrbio, em geral, é um processo longo e desgastante para as pacientes, que podem sentir fortes dores abdominais e lombares. Mas um método exclusivo e de eficácia comprovada utilizado pelo CURA Imagem e Diagnóstico é capaz de fazer, por meio de ultrassom, um mapeamento completo e definitivo da doença, inclusive de focos de endometriose profunda, que são ainda mais desafiadores.

A Dra. Ana Luisa Alencar de Nicola, especialista em ultrassom pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e médica assistente do Setor de Endoscopia Ginecológica da Santa Casa de São Paulo, é uma das pioneiras e uma das poucas especialistas a realizar a ultrassonografia transvaginal com protocolo para mapeamento de endometriose no Brasil. “O método tem cerca de 98% de acurácia no diagnóstico da doença. Nenhum outro exame não invasivo consegue esse resultado”, destaca a médica, que atende no CURA.

Ela explica que, com esse método, não é mais necessário encaminhar a paciente para videolaparoscopia diagnóstica, que, embora minimamente invasiva, exige uso de anestesia. Graças a um protocolo exclusivo de preparação da paciente – que inclui dieta restritiva iniciada dois dias antes, uso de laxante e um enema retal feito uma hora antes do exame no próprio CURA –, é possível mapear todas as áreas que podem ser acometidas pela endometriose.

Além da preparação, também deve ser ressaltada a grande experiência da equipe do CURA, que aplica esse método há cerca de 15 anos. “A habilidade, a expertise e a experiência do examinador são fundamentais”, afirma Dra. Ana Luisa. A especialista explica que costumava acompanhar cirurgias de endometriose para comprovar os focos encontrados e ainda hoje contata cirurgiões para discutir casos, além de dar aulas em congressos.

O exame no CURA analisa todos os órgãos e áreas em que a endometriose costuma acontecer, como vagina, pelve, ovários, nervos da pelve, vias urinárias, intestino, bexiga. Identificar eventuais focos no intestino é fundamental para que seja definida a composição da equipe cirúrgica, que deverá incluir um cirurgião proctologista, além do ginecológico, e para que sejam providenciados materiais específicos, que não podem ser requisitados de última hora. Nesse caso, o preparo da paciente também é diferente do que é feito em uma cirurgia de endometriose ginecológica.

“Por isso, levamos muito a sério o exame, que envolve médico examinador, uma enfermeira e duas assistentes por cerca de 45 minutos a uma hora, sem contar o tempo de laudo”, destaca Dra. Ana Luisa. O laudo detalhado é outro diferencial do CURA, explica. Assim, o médico que vai tratar tem uma segurança grande de saber se a paciente tem ou não tem a doença. Se tem, qual é o grau e onde está localizada. “Nosso protocolo permite o estadiamento preciso da doença e, em caso de acometimento do intestino, podemos informar até que camada da parede do intestino foi infiltrada e se há relação com as vias urinárias. Oferecemos um nível de detalhamento que nenhum outro exame ou serviço oferece.”

Os diferenciais do CURA são tão expressivos, afirma Dra. Ana Luisa, que especialistas em endometriose que conhecem a qualidade do trabalho não aceitam exames de outros serviços, para evitar perda de tempo e mais sofrimento da paciente.

A médica informa que fez um levantamento para saber a trajetória de pacientes antes de chegarem ao CURA. “Na busca de identificar a causa de dores provocadas pela endometriose, algumas já tinham feito mais de 10 ultrassons, além de ressonâncias magnéticas e tomografias por conta de dores no quadril e na região lombar, e até colonoscopia numa idade em que o exame nem seria indicado, porque eram jovens”, observa.

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