Causada pelo depósito lento e contínuo de gordura (colesterol) na parede das artérias, a doença arterial coronariana faz mais de 2 milhões de novos casos por ano no Brasil. Com o tempo, essas placas dificultam a passagem de sangue para o músculo cardíaco. O resultado pode ser uma dor no peito ou até um ataque cardíaco, que também é chamado de infarto do miocárdio.

E se você tiver uma dor dessas no peito, chamada de angina, for parar no hospital e o médico te disser que provavelmente não foi nada de mais grave, fizer algumas recomendações de hábitos mais saudáveis e te mandar de volta para casa? Muito provavelmente, o susto não vai sair da sua cabeça e você vai querer saber o que houve, se está ou não correndo risco de ter um ataque cardíaco, que pode ter consequências mais graves.

“Exames convencionais, como eletrocardiograma, teste de esforço numa esteira ou cintilografia, somente apontam a ocorrência de obstruções arteriais graves, quando há mais de 70% de entupimento”, explica o cardiologista e especialista em imagem cardiovascular pela Unifesp, Dr. Alfredo Augusto Eyer Rodrigues, que é médico assistente do Grupo de Imagem Cardíaca do CURA Imagem e Diagnóstico e da Unifesp.

Seguro e eficiente

Em caso de obstruções leves, o resultado desses exames seria normal, afirma Dr. Alfredo. Mas, segundo ele, existe uma forma segura e eficiente de saber se existe alguma obstrução, mesmo pequena. É a angiotomografia coronariana, um exame rápido, coberto por convênios médicos, não invasivo e que, em casos de baixo risco e quando o médico não tem convicção de que existe um entupimento importante, substitui com vantagens o invasivo e temido cateterismo.

Ambos os exames usam contraste, mas diferente do cateterismo, que é feito com a introdução de um cateter pelo braço ou virilha sob anestesia local que vai avançando até o coração e as artérias coronárias , a angiotomografia coronariana usa apenas um cateter no braço e permite identificar desde pequenas placas.

Segundo Dr. Alfredo foi cientificamente comprovado que pacientes com obstruções leves identificadas pelo exame cumprem melhor o tratamento recomendado pelo médico e isso é fundamental para evitar a progressão desses depósitos de gordura, que um dia podem ter consequências graves e até levar à morte.

Diferenciais CURA

O médico informa ainda que, além de uma equipe altamente capacitada e de equipamentos de ponta, o CURA Imagem e Diagnóstico tem diferenciais importantes em relação a outros serviços.“Só nós fazemos em todos os pacientes a avaliação funcional do coração e, em caso de alteração, fazemos ainda um mapeamento da perfusão, que indica a maneira como o sangue penetra no músculo cardíaco e se existe alguma área que não está recebendo sangue adequadamente. São informações importantes para o cardiologista que acompanha o paciente”, afirma.

Outro diferencial é a avaliação da frequência cardíaca antes do exame, que, por questão de segurança, deve estar próxima ao limite inferior, cerca de 60 batimentos por minuto. Se não estiver nesse ritmo, o cardiologista do CURA usa uma medicação específica para baixar os batimentos.

O CURA pode realizar ainda a chamada avaliação escore de cálcio, que dispensa o uso de contraste, que permite calcular a probabilidade de uma pessoa que não tem doença cardíaca vir a ter um infarto nos próximos cinco anos. “É um exame preventivo muito interessante”, conclui Dr. Alfredo.

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