Temperaturas mais baixas, ar seco e outras características da chegada do inverno colocam em evidência algumas doenças bastante relacionadas ao frio e que são, muitas vezes, responsáveis pelo aumento da procura por atendimento médico em situação de urgência ou emergência.

Por isso, preparamos especialmente para esta matéria, uma lista com as doenças de inverno mais frequentes no Brasil e como evitá-las através de pequenos cuidados e atenção ao seu corpo.

Aqui vai nossa primeira dica do dia: tire um tempo pra você, prepare seu chá preferido, se ajeite na cadeira ou poltrona e aproveite esta leitura!

Em primeiro lugar, vale destacar que as doenças de inverno mais comuns são enfermidades infecciosas transmitidas principalmente por fungos, vírus e bactérias. Durante essa estação do ano, a transmissão de tais micro-organismos uma pessoa a outra é facilitada particularmente em razão da permanência em ambientes fechados e pouco ventilados.

As doenças respiratórias transmissíveis são as mais comuns, além das dermatites causadas pela exposição ao frio. Em todos os casos, é importante se atentar aos sinais do seu corpo e procurar rapidamente ajuda médica, evitando assim, o agravamento do quadro para doenças mais sérias.

Na maioria das vezes, as crianças, os idosos e as pessoas com o sistema imunológico mais fragilizado são as que mais sofrem com as doenças relacionadas a baixas temperaturas.

Conheça agora as mais comuns e como tratá-las:

1. Resfriados
Causado pelo rinovírus e transmitido pelo contato direto ou indireto com as secreções da pessoa contaminada, o resfriado é uma infecção de trato respiratório que causa sintomas semelhantes ao da gripe, entre eles, congestão nasal, espirros, além de olhos lacrimejantes, mal-estar e febre baixa.
No entanto, o resfriado não costuma gerar muitas preocupações por ser menos letal do que a gripe, ter sintomas mais amenos e menor tempo de recuperação.

Como tratar:
– Repouso
– Uso de analgésicos e antitérmicos
– Uso de descongestionantes

2. Gripe
A gripe é uma infecção causada pelo vírus influenza e que produz inflamação nos pulmões, garganta e nariz. O vírus é comumente transmitido por meio de gotículas infectadas. Seu período de intubação varia de um a quatro dias e a doença tem como principais sintomas: febre, dores de cabeça, tosse, dores musculares e calafrios.
É importante ressaltar que a gripe tem fácil propagação, raramente requer exames laboratoriais e de imagem e geralmente é diagnosticada pela própria pessoa.
No entanto, em alguns casos, exige internação hospitalar – principalmente devido ao agravamento do quadro pela presença de outras enfermidades. A doença é uma preocupação importante entre os idosos e em bebês com menos de seis meses de vida.

Como tratar:
– Repouso
– Caso tenha a maioria dos sintomas acima, procure um médico para melhor diagnóstico e indicação de tratamento adequado.

3. Asma
Já a asma é uma doença inflamatória dos pulmões ocasionada por fatores alérgicos, poeira ou frio e que tem como principais sintomas: falta de ar, tosse e chiado no peito. As crises de asma acontecem em pessoas predispostas, sendo bastante comum em crianças. Muitas vezes, os sintomas são confundidos com os da bronquite, uma doença caracterizada pela inflamação dos brônquios que ocorre por conta do efeito de cigarro e de outros inalantes tóxicos. Da mesma forma que na asma, na bronquite há obstrução das vias aéreas com dificuldade da chegada do ar aos pulmões.

Como tratar:
– Através de acompanhamento do pneumologista.
– Uso de broncodilatadores e corticoides, sempre sob orientação médica.

4. Pneumonia
A pneumonia se dá, basicamente, com a inflamação e a infecção das vias respiratórias dos pulmões. Tosse com catarro amarelo ou esverdeado, febre de 38ºC ou mais, calafrios, além de falta de ar, dificuldade para respirar e respiração ofegante estão entre os principais sintomas.

Como tratar:
– Orientação imediata de um médico.
– O tratamento geralmente é feito com o uso de antibióticos e analgésicos

5. Meningite
A meningite é mais comum em crianças e é definida como uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas, que são transmitidos através do contato com gotículas de saliva, tosse, espirro ou fala da pessoa contaminada. Seus sintomas podem surgir de forma repentina, entre eles, febre alta, dor de cabeça forte, dores no corpo ou vômitos.

Como tratar:
– Orientação imediata de um médico.
– O tratamento geralmente é feito com o uso de antibióticos injetáveis, analgésicos e anti-inflamatórios.

6. Rinite alérgica
Espirros, coriza e coceira no nariz são os principais sintomas da rinite alérgica, uma inflamação crônica da mucosa que reveste a região nasal com reações que podem durar alguns minutos ou até mesmo vários dias.
Geralmente, as causas mais comuns da rinite são substâncias encontradas no pólen de plantas, poeira, ácaros ou pêlos de animais.
No inverno, locais fechados facilitam ainda mais que esses componentes entrem em contato com a mucosa nasal. Manter os ambientes sempre limpos e arejados é uma excelente maneira de evitar a inflamação.

Como tratar:
– A rinite alérgica não tem cura, mas há tratamentos como anti-histamínicos e corticóides nasais que aliviam o desconforto.
– Os tratamentos devem ser feitos sob orientação médica.

7. Otite
Outra doença comum no inverno é a otite, uma infecção por vírus e bactérias que pode ter origem na garganta, mas migra para os ouvidos causando desconforto, dores, incômodos e febre. É bastante comum em crianças.

Como tratar:
– Consulte um otorrinolaringologista para apuração do melhor tratamento para seu caso.
– Geralmente, são recomendados o uso de antibióticos e analgésicos para combater a infecção.

8. Sinusite
Já a sinusite é considerada um pouco mais grave e seus sintomas iniciais podem ser similares aos da otite. As cavidades no crânio – chamadas de seios nasais – inflamam, geralmente devido a alergias ou infecções virais e bacterianas provocando dores de cabeça fortes, pálpebras inchadas, secreção nasal e dor nos olhos.

Como tratar:
– Os tratamentos geralmente contam com o uso de anti-histamínicos, anti-inflamatórios, descongestionantes e lavagem nasal com solução salina.

Agora que já sabemos quais as principais enfermidades de inverno, que tal conhecermos algumas dicas de prevenção?

• Evite locais fechados e com excesso de pessoas;
• Deixe o ambiente o mais ventilado e arejado possível;
• Lave ou higienize as mãos várias vezes ao dia;
• Mantenha- se atento as datas de vacinação contra a gripe e vacine-se anualmente;
• Coma bem de forma saudável, priorizando uma dieta rica em frutas, verduras e legumes. No inverno, as sopas e chás naturais são uma excelente pedida.
• Hidrate-se constantemente mesmo em dias mais frios. O ideal é o consumo médio de 2 litros de água por dia;
• Evite choque térmico, as chamadas mudanças bruscas de temperatura. Ex.: sair com os cabelos molhados após banho quente, tomar líquidos gelados em dias muito frios…
• Evite ir de forma desnecessária a hospitais, centros médicos e pronto-socorro. Todos são ambientes com alta probabilidade de contaminação;

Dica de ouro: Se movimente durante o inverno e ganhe ainda mais saúde!

Quem não gostar de curtir o inverno debaixo das cobertas, não é mesmo? No entanto, o sedentarismo durante a estação ou até mesmo a diminuição das atividades físicas durante esse período causam sérios danos ao seu condicionamento e saúde.

Além de contribuir para o aquecimento do corpo, se manter ativo durante o inverno é essencial para prevenção de doenças, aumento da imunidade e fortalecimento dos pulmões. Os exercícios também ajudam no combate ao stress e ansiedade, na qualidade do sono e na redução da gordura corporal – que durante as temperaturas mais frias tendem a aumentar com o alto consumo de doces, pães e produtos gordurosos.

Pensando nisso, separamos ótimos exercícios físicos para você praticar, não só no inverno, mas durante todo o ano. Basta escolher e seu!

• Corrida: define os músculos e melhora nossa frequência cardíaca.
• Caminhadas: ajuda no condicionamento físico e manutenção da sensação de bem-estar.
• Natação: excelente para a respiração e o fortalecimento os pulmões!
• Hidroginástica: melhora a força muscular e resistência.
• Yoga: ajuda na postura, coordenação motora, equilíbrio e combate o stress.
• Alongamentos: contribui com o relaxamento do corpo, inibe a ansiedade e aumenta a flexibilidade do corpo.

Aqui, vale ressaltar alguns cuidados com nosso corpo durante a prática de exercícios durante a estação fria.

1. Vestimenta
Se proteja para minimizar a perda de calor. No caso de esportes terrestres e outdoor, aposte em roupas adequadas a temperatura como luvas, gorros, faixas, calça e casaco.

2. Aquecimento e alongamento
Os músculos ficam mais rígidos e contraídos em temperaturas mais baixas. Por isso, é necessário prepará-los com alongamentos e aquecimento dos membros utilizados na atividade física. Isso evita dores e lesões mais sérias durante e depois dos treinos.

3. Hidrate-se
Um dos grandes erros durante a prática de atividades físicas no inverno é a falta de hidratação do corpo. Não se esqueça de tomar líquidos um pouco antes, durante a após exercitar-se, regulando assim, os níveis de água do seu corpo.

4. Conheça e cuide do seu corpo durante o ano todo
Para finalizar, lembre-se de realizar seus exames de rotina. A prevenção é sempre a melhor opção e aliada do seu bem-estar. Priorize se cuidar!

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