Saúde Fetal: Cuidado em todas as fases da gravidez

Você já ouviu falar de uma subespecialidade da ginecologia e obstetrícia conhecida como Medicina Fetal?

Com os avanços da tecnologia diagnóstica, esta área vem ganhando cada vez mais destaque nos últimos anos.

No entanto, o papel de um especialista em medicina fetal no processo de gestação ainda gera dúvidas na maioria das mulheres que pretendem ficar ou estão grávidas.

A principal delas é: Quando e por que contar com a medicina fetal?

A fim de responder essa e outras perguntas, preparamos um conteúdo especial sobre o tema com informações práticas e relevantes para as nossas pacientes.

Aproveite a leitura!

 

Mas para começar, o que é Medicina Fetal?

Destinada a auxiliar na assistência pré-natal, a Medicina Fetal tem como foco principal o acompanhamento detalhado da gestante, avaliando riscos, diagnosticando enfermidades e até mesmo, indicando os possíveis tratamentos para gestações de riscos e complicações relacionadas à mãe e/ou ao bebê.

O médico especialista dessa área, geralmente trabalha em parceria com o ginecologista e obstetra, agregando informações e cuidados específicos para cada caso.

 

Quando procurar um médico de medicina fetal?

  1. Antes da gestação: É aconselhável o acompanhamento de um médico especializado em medicina fetal em situações, como:
  • Gestantes com conhecimento de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, doenças autoimunes, convulsões, distúrbios de coagulação do sangue ou infecções como HIV, e citomegalovírus
  • Pacientes com históricos de gestações de alto risco ou parto prematuro
  • Tentantes com idade superior a 35 anos
  • Casais que estão considerando engravidar e que têm histórico familiar de defeitos congênitos, retardo mental ou condições genéticas
  • Casais com infertilidade inexplicada, abortos recorrentes ou perda fetal.

 

2. Durante a gestação: na maioria dos casos, a busca por um profissional de medicina fetal ocorre durante a gravidez, principalmente, após a descoberta ou investigação de alguma anomalia detectada no ultrassom. Além dessa situação, há também algumas outras características da gestação que podem desencadear o desejo da busca por esse profissional. Confira a seguir:

  • Gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos, quádruplos);
  • Gestantes que tiveram resultados positivos no teste de portador de condições genéticas, como fibrose cística e doença falciforme
  • Mulheres grávidas que usam medicamentos, álcool ou outras drogas que podem ser prejudiciais para o feto
  • Gestantes com complicações como sangramento, trabalho de parto prematuro, hipertensão, diabetes e outras
  • Mulheres grávidas que tiveram um resultado de triagem anormal no primeiro trimestre – para síndrome de down e/ou Trissomia 18 – ou um resultado anormal de quádruplo no segundo trimestre – para Síndrome de Down, Trissomia 18 e/ou espinha bífida.

 

3. Durante e pós parto: Apesar de ser menos comum, algumas gestantes optam por receber apenas durante o trabalho de parto e nascimento do bebê. No entanto, o relacionamento do médico com a paciente pode-se manter pós parto, considerando os seguintes casos:

  • Investigação de quadros de sangramento excessivo, recuperação pós operatório, infecções e controle de diabetes e/ou pressão alta;
  • Identificação de riscos e fornecimento de recomendações para gravidezes futuras.

Vale ressaltar aqui que o acompanhamento do Pré-natal se dá por uma equipe multidisciplinar, ou seja, não só por um especialista em medicina fetal mas também por obstetras, neonatologistas, especialistas em pediatria, todos co-gerindo os cuidados com a paciente durante esta fase.

 

Os principais exames da medicina fetal

Basicamente, qualquer exame relacionado à gestação pode fazer parte da medicina fetal.  Até mesmo o Beta-HCG, o exame que confirma a gravidez, acaba sendo incluído no guarda-chuva dessa subespecialidade médica.

No entanto, após a confirmação da gestação, os procedimentos mais comuns e solicitados em qualquer Pré-natal são:

  • Ultrassom morfológico

Este exame acompanha a evolução da gestação, investigando possíveis anomalias genéticas, além de captar informações como tamanho e proporções do feto. Ele é recomendado em pelo menos 3 momentos da gravidez por colher informações especificas em cada uma das fases.

No primeiro trimestre:

O primeiro exame ultrassonográfico tem por objetivo datar a gestação. Entre a 11ª e 13ª semana, é solicitado o Cálculo Doppler Morfológico, para o rastreamento físico do bebê a fim de rastrear complicações do feto ou ainda doenças que possam atingir a mãe.

No segundo trimestre:

Nesta fase, a ultrassonografia morfológica com Doppler analisa a formação estrutural do feto e suas possíveis malformações. Algumas destas malformações podem ser corrigidas com alguns procedimentos intraútero. O especialista em medicina fetal irá avaliar a melhor maneira de seguir em casos assim.

No terceiro trimestre:

Por fim, no último trimestre da gestação, a ultrassonografia obstétrica avalia o peso, o líquido amniótico, o fluxo de sangue e o crescimento proporcional do bebê.

Além das ultrassonografias morfológicas, outros exames podem ser solicitados pelos especialistas que acompanham a gestante.

Vale lembrar que a frequência e tipo de procedimentos solicitados pode variar a depender da saúde e do histórico médico da paciente.

  • Ultrassom em 4D

Oferece uma imagem detalhada e tridimensional de todo o corpo do feto, permitindo ver detalhes como o nariz e os dedos das mãos, por exemplo.

  • Perfil bioquímico materno

 Ajuda a detectar possíveis anomalias genéticas

  • Dopplervelocimetria

Exame cuja responsabilidade é avaliar o fluxo sanguíneo em pontos como o cordão umbilical e o próprio corpo do feto.

  • Perfil biofísico fetal

Avalia os movimentos fetais, além de servir também para checar o estado e a saúde do líquido amniótico. 

  • Ecocardiograma fetal

checa a saúde do coração do feto, enquanto a amniocentese checa a saúde geral do líquido amniótico.

 

Por fim, aonde agendar os exames de pré natal e até os de check ups?

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