Não invasiva e altamente precisa, a angiotomografia coronariana é um exame excelente para a prevenção de doenças coronarianas. “Um estudo recente revelou que pacientes que descobrem pequenas placa de gordura, que ainda não causam obstrução, aderem muito melhor ao tratamento do que aqueles que recebem a prescrição médica com base em avaliação de risco, mas sem ter essa informação clara”, destaca o cardiologista e e especialista em imagem cardiovascular pela Unifesp, Dr. Alfredo Augusto Eyer Rodrigues, que é médico assistente do Grupo de Imagem Cardíaca do CURA Imagem e Diagnóstico e da Unifesp.
O médico lembra que exames convencionais, como eletrocardiograma de esforço e cintilografia, são eficientes para detectar casos graves, com obstruções a partir de 70%, mas não conseguem apontar a existência de pequenas placas. “Descobrir o problema no começo é fundamental para tratá-lo e evitar que se torne uma doença coronariana grave, com maiores riscos e complicações”, explica Dr. Alfredo.
Exame não invasivo
Indicado para avaliar a anatomia das artérias do coração, o exame é recomendado para pacientes que apresentam dor no peito, cansaço e falta de ar, mas o médico não está convicto de que existe uma obstrução importante que justifique a realização de um cateterismo. “A angiotomografia tem a vantagem de não ser invasiva e consegue substituir perfeitamente o cateterismo. Na maioria das vezes, o resultado mostra que realmente não havia obstrução importante”, afirma Dr. Alfredo.
Na realização da angiotomografia coronariana, entre os diferenciais do CURA, Dr. Alfredo cita a avaliação funcional do coração de rotina de todos os pacientes, durante a angiotomografia coronariana. Aqueles que apresentam alteração fazem um mapa de perfusão miocárdica, que complementa as informações sobre a saúde cardíaca do paciente. “O cardiologista que assiste o paciente consegue ver onde é a obstrução e suas consequências na irrigação do músculo cardíaco para definir a conduta. Essa informação nenhum outro serviço de medicina diagnóstica oferece como rotina”, destaca.
Como medida de segurança para o paciente, o CURA faz como rotina a avaliação a frequência cardíaca antes da angiotomografia coronariana. “Para fazer o exame, é importante que a frequência esteja perto do limite mais baixo, em torno de 60 batimentos por minuto. Se o paciente chega agitado com frequência maior que isso, a gente faz uma medicação para baixar o batimento. O ideal seria já o médico prescrever o medicamento para o paciente vir preparado”, recomenda Dr. Alfredo.