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A hepatite é uma inflamação do fígado, que ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, de álcool e outras drogas; mas doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas também podem provocar seu surgimento.
É considerada um grave problema de saúde pública em todo o mundo, tanto que, no Brasil, uma lei federal instituiu o “Julho Amarelo”, com o objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais durante todo o mês.
Na maioria das vezes, são infecções silenciosas, ou seja, que não apresentam sintomas. Entretanto, a doença pode se manifestar por sinais como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
As hepatites infecciosas são causadas por cinco diferentes vírus, chamados A, B, C, D e E. “Não significam níveis de gravidade. É apenas uma distinção entre os tipos”, afirma o médico radiologista Harley de Nicola, do CURA Imagem e Diagnóstico, PhD e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No Brasil, os tipos mais comuns são A, B e C. De acordo com dados do Ministério da Saúde, existem 36.226 pessoas se tratando de hepatite B em todo o País, e 10.582, de hepatite C.
Hepatite A – A transmissão do vírus A da hepatite é fecal-oral, e não por secreção ou sangue. Dessa forma, tem relação com condições de saneamento e higiene, ocorrendo mais em regiões que não têm esgoto tratado e são economicamente menos favorecidas. De acordo com o dr. Harley, ela só se manifesta na forma aguda. Assim, o indivíduo pode ser infectado e não desenvolver sintomas, ou pode ter um sintoma agudo e depois passar e não ter mais a doença. Em raríssimas vezes pode ser fatal.
Não existe um tratamento específico para a enfermidade, apenas repouso e remédios para febre. No entanto, ela pode ser prevenida, por meio de vacina e com a adoção de medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos, principalmente após usar o banheiro, limpar bem folhas e frutas e talheres e cozinhar bem os alimentos.
Hepatite B – O vírus B é encontrado no sangue e secreções, esperma e leite materno. Assim, é transmitido por relações sexuais sem proteção, pelo compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), por objetos cortantes de uso de higiene pessoal e pela saliva. Quando o indivíduo apresenta sintomas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
A prevenção se dá com vacina (são três doses), uso de camisinha, não compartilhamento de objetos de uso pessoal (lâminas de barbear ou depilar, alicates, tesouras) e pela esterilização do material utilizado por manicures, pedicures e barbeiros. Entre 5 a 8% dos doentes desenvolvem uma hepatite crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses).
Hepatite C – O vírus C, assim como o B, está presente no sangue. Dessa forma, a transmissão acontece praticamente da mesma forma. No entanto, a transmissão sexual do HCV entre parceiros heterossexuais é pouco frequente, principalmente nos casais monogâmicos. Mas, entre homens que fazem sexo com homens e na presença da infecção pelo HIV, a via sexual deve ser considerada para a transmissão do HCV.
Dos infectados, até 70% podem desenvolver a forma crônica. Em 20% deles, o quadro pode evoluir para cirrose hepática, e cerca de 1 a 5%, para câncer de fígado, segundo dados do Ministério da Saúde. A hepatite C é a forma mais transmissível, e seu tratamento depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos.
Hepatite D – Rara no Brasil, é causada pelo vírus D, que depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa. Assim, a transmissão se dá como no caso do vírus B. Sua prevenção é feita com vacinação e os mesmos cuidados adotados para evitar os outros vírus da hepatite.
Hepatite E – Muito rara no Brasil, é mais comum na Ásia e na África. Como no caso da hepatite A, sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
O CURA conta com uma equipe altamente qualificada e com vasta experiência na área, desde o pessoal técnico, que trabalha na área há mais de 20 anos, ao pessoal médico especializado e com elevado grau de conhecimento e estudo.
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